Parece mentira, mas os cientistas implantaram a primeira árvore liquida na Sérvia!

É um assunto bem controverso, mas vamos tentar entender?

Plantar árvores em florestas é uma estratégia comumente usada por empresas e governos para reduzir o CO2 no ar. Mas, o que podemos fazer em cidades onde quase não há espaço para um arbusto?

Na Servia 59% da população vive em áreas urbanas e o número está aumentando constantemente. Como a densidade populacional é muito alta, criar áreas verdes e plantar árvores é uma meta complexa de ser alcançada, pois faltam áreas livres para paisagismo.

O Dr. Ivan Spasojevic, Ph.D. em ciências biofísicas e um dos autores do projeto do Instituto de Pesquisa Multidisciplinar da Universidade de Belgrado, desenvolveu uma ferramenta inovadora para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade do ar: a árvore líquida. Esse projeto foi premiado como uma das 11 melhores soluções inovadoras e inteligentes para o clima pelo projeto Climate Smart Urban Development, criado pelo PNUD, o Ministério da Proteção Ambiental e patrocinado pelo Global Mecanismo Ambiental (GEF).

O projeto foi apelidado de LIQUID 3, sendo o primeiro fotobiorreator urbano da Sérvia, que contém seiscentos litros de água e funciona usando microalgas para ligar o dióxido de carbono e produzir oxigênio puro por meio da fotossíntese.

Segundo o cientista a microalga substitui duas árvores de 10 anos ou 200 metros quadrados de gramado. Tanto as árvores quanto a grama realizam a fotossíntese e retêm o dióxido de carbono. No entanto, a vantagem das microalgas, segundo o cientista, é que são 10 a 50 vezes mais eficientes do que as árvores.

A equipe por trás do LIQUID 3 afirmou que seu objetivo não é substituir florestas ou planos de plantio de árvores, mas usar esse sistema para preencher os bolsões urbanos onde não há espaço para plantar árvores. Em condições de poluição intensa, como Belgrado, muitas árvores não conseguem sobreviver, segundo alguns cientistas, enquanto as algas não têm problemas com os altos níveis de poluição.

O que você acha desse projeto?

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