Atualmente todos falam da COP 27! A COP significa “Conferência das Partes” realizada por países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que rege medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa, dentre eles, o dióxido de carbono (CO2). A convenção é um tratado internacional com objetivo de lidar com o aquecimento global e ela acontece anualmente.

A COP 27 acontece em este mês no Egito, entre os dias 6 a 18, cujo o tema é “Juntos para a implementação”! , o evento reunirá líderes mundiais para debater medidas para conter as mudanças climáticas. A COP 27 pretende passar das negociações e planejamento para a implementação de ações.

Por mais que o assunto seja abordado incansavelmente, muito pouca coisa mudou em relação ao aquecimento global, as emissões de gases causadores do efeito estufa continuam subindo e o principal desafio dessa conferência é acelerar o combate as mudanças climáticas.

As metas para a conferência são:

  • Assegurar que o aumento da temperatura média global se mantenha em no máximo 2°C acima da temperatura média do período pré-industrial, ou seja, o período anterior à Revolução Industrial (1850), reconhecendo que isto vai reduzir significativamente os riscos e impactos das alterações climáticas, algumas delas já hoje em curso;
  • Aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos decorrentes das alterações climáticas, especialmente em países pobres e insulares, permitindo a reestruturação do sistema climático global e o desenvolvimento de baixas emissões de gases do efeito estufa (gases produzidos pela queima de combustível fóssil – o petróleo e seus derivados principalmente), de maneira que a produção de alimentos não seja ameaçada;
  • Tornar os investimentos financeiros mundiais consistentes com a transição para uma economia de baixo carbono e com um desenvolvimento econômico baseado na manutenção do sistema climático global, livre de alterações danosas ao planeta e às atividades humanas.

Para o presidente da França, Emanuel Macro, a França e a Europa estão no caminho correto para a redução de emissões. Mas os grandes países emergentes “têm que abandonar rapidamente” o carvão como fonte de energia.

O Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um apelo para o financiamento à nações vulneráveis à crise do clima: “Estamos na luta de nossas vidas. E estamos perdendo. As emissões de gases de efeito estufa continuam crescendo. As temperaturas globais continuam subindo. E nosso planeta está se aproximando rapidamente de pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível”.

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