Infelizmente, no Brasil, por mais que aconteçam conversas, palestras, reuniões frequentes que abordam sobre o assunto, estudos mostram que os descartes inadequados de resíduos só aumentam.A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, ABRELPE, é responsável pela elaboração do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, e seus estudos mostram que entre 2016 e 2017 o volume de resíduos em lixões aumentou em 3%. Sendo que mais de 40% de todo o lixo gerado no país tem a destinação incorreta.

Confira nossa matéria https://www.iguiecologia.com/diferenca-entre-lixao-e-aterro-sanitario/.

Outro ponto a se destacar é que grande parte desse lixo gerado é material reciclável, sendo descartados como lixo “comum”. Nos últimos 5 anos, 45 milhões de toneladas de materiais foram descartados nos lixões. E, o que isso pode significar? Primeiro que a vida útil dos aterros diminui e segundo é que esse material poderia ter rendido mais de 3 bilhões às cooperativas de reciclagem, catadores e usinas processadoras que operam no setor.

Apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) existir desde 2010, não conseguimos visualizar nenhuma mudança efetiva. No documento está previsto a extinção e transformação dos lixões em aterros sanitários até 2014.O que sabemos é que existem milhares de cidades que ainda possuem lixões a céu aberto e que o problema continua. Municípios e Estados alegam, como justificativa para o não cumprimento da lei, a falta de recursos e incentivo a reciclagem. O novo prazo para o fim dos lixões é até 2021. O que eu particularmente duvido muito que vai se concretizar.

O que podemos concluir é que a PNRS tem um longo caminho a seguir, pois através dela que aumentam as práticas de hábitos sustentáveis, reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos e seu descarte correto!!

Faça a sua parte, recicle!!!

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