Em nossa expedição ao Amazonas, fomos no Museu da Amazônia, o MUSA. E dentro do museu tinha uma exposição, Passado Presente, de alguns fósseis que foram descobertos em 2019 na expedição Rosalie Benchimol. Mas, primeiro vamos conhecer quem foi Rosalie Benchimol.

Mestre em paleontologia pela University of New Mexico, casada com um brasileiro mudou-se para Manaus ainda jovem e tornou-se professora de Geologia na Universidade Federal do Amazonas.

Realizou diversos trabalhos científicos na Paleontologia no interior do Estado do Amazonas, principalmente no Rio Purus até o Rio Acre, como até o Rio Juruá nas proximidades do município de Eirunepé. Veja a foto abaixo para entender a localização das suas pesquisas.

Foram muitas as expedições realizadas, algumas com patrocínio, mas outras com recursos próprios, que permitiu a ela encontrar fósseis valiosos, comprovando a existência no Amazonas do Mastodonte, mamífero pré-histórico que viveu no fim do terciário e começo do quaternário, extinto a quase dez mil anos, pelas arcadas dentárias na região do Purus. Além dele, outros animais que viveram há milhões de anos atrás também foram descobertos.

A exposição no MUSA, conta com um amazonsauro (de 10 metros de comprimento), um Eremotherium (uma preguiça gigante de 4 metros de altura) e um purussauro (um jacaré de 13 metros de comprimento).

Esse jacaré é considerado o maior jacaré que já existiu, ele tinha 12,5 metros de comprimento, pesando entre 8 e 10 toneladas e se alimentava de aves, mamíferos, peixes e tartarugas.

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