Você já imaginou encontrar na sua fazenda um fóssil de tatú do tamanho de um fusca? Pois foi isso que aconteceu na Argentina. O fazendeiro Juan de Dios Sota estava levando suas vacas para pastar quando avistou no leito de um rio os fósseis. Ancient-Armadillo-The-Size-Of-A-Car-Discovered-By-Farmer-In-Argentina

Quando os arqueólogos chegaram ao local perceberam que não eram dois fósseis e sim quatro, todos indo na mesma direção, como se estivesse caminhando em direção a algo. Para os pesquisadores é um fato inédito pois eram indivíduos solitários. Segundo o arqueólogo Pablo Messineo, acredita-se que sejam dois animais adultos e dois animais jovens, porém para se ter certeza é necessário a realização de alguns testes, por enquanto sabe-se que eles viveram entre 2,58 milhões e 11,7 mil anos atrás. Naquela época eles mediam mais de 3 metros de comprimento, pesando 500Kg, sendo herbívoros (alimentavam-se de plantas).

No Brasil também temos nossas descobertas, pesquisadores do Rio Grande do Sul foram chamados para analisar um fóssil da carapaça de um tatu gigante (gliptodonte) pré-histórico após o material ter sido encontrado por um produtor rural às margens do Rio Ibicuí, em Alegrete.

Os tatus pertencem à linhagem dos Xenarthra e são latino-americanos desde as suas primeiras linhagens surgirem no Planeta Terra. Existem atualmente, 21 espécies de tatus e no Brasil residem 11 espécies. O tamanho das espécies varia, do menor, o tatu-fada-rosa (Chlamyphorus truncatus) que com 15 cm de comprimento e 120 gramas de peso, e o maior tatu-canastra (Priodontes maximus), que pode ultrapassar um metro de comprimento e com quase 50 kg. Uma pesquisa sobre a dieta destes animais revelou que um único exemplar de tatu-mulita (Dasypus hybridus) com 2,5 quilogramas de peso é capaz de consumir 8 855 invertebrados (insetos) em uma única noite…

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