No dia 11 de março de 2011 a costa do Japão foi atingida por um terremoto de 9 graus na escala Richter que consequentemente gerou um tsunami com uma altura considerável. O tsunami, que significa literalmente “Onda Gigante”, espalhou devastação e originou o horrível desastre nuclear de Fukushima, que foi um dos piores de sempre, vitimando mais de 20.000 pessoas. Em 2017, 6 anos após a tragédia, uma equipe de pesquisadores detectou que a tragédia gerada pelo tsunami transportou cerca de 300 espécies marinhas para a costa ocidental do Estados Unidos.

Os pesquisadores acreditam que as espécies marinhas percorreram os cerca de 7000 quilômetros através dos destroços resultantes do Tsunami e até então não sabiam ser possível que grande parte das espécies marinhas pudessem sobreviver durante longos períodos de tempo no meio do oceano. Acredita-se que as espécies tenham viajado em detritos não biodegradáveis como pedaços de plástico, fibra de vidro e etc. As primeiras espécies invasoras foram detectadas no Havaí e posteriormente na Califórnia, Alasca, Washington e Oregon.

De todas as espécies transportadas, os moluscos foram as espécies mais encontradas na região. Porém espécies de crustáceos e até mesmo peixes foram encontrados. A pesquisa mostrou que o movimento relativamente lento dos detritos (2-4 quilômetros por hora) ajudou as espécies a se adaptarem às mudanças de condições ao longo do caminho. O grande perigo desse transporte em massa de espécies são as consequências negativas que espécies invasoras podem causar nos ecossistemas.

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