A coruja-buraqueira recebe esse nome por viver em buracos cavados no solo! Embora faça seu próprio buraco ela muitas vezes utiliza aqueles que estão abandonados por outros animais, como por exemplo os tatús.

Ela consegue virar bastante o pescoço, pois seus olhos grandes estão dispostos lado a lado num mesmo plano, o que fornece ao animal uma visão binocular, ou seja uma visão na qual ambos os olhos são usados em conjunto. A palavra binóculo vem de duas raízes latinas, “bini” para duplo, e “óculos” de olho.

Sua audição também é muito apurada, pode somente com esse sentido capturar a sua presa. Sua dieta é bem variada, sendo que pode se alimentar de pequenos roedores e insetos, como: besouros, grilos e gafanhotos. No seu período de reprodução a fêmea coloca de 7 a 9 ovos e a incubação é de 28 a 30 dias.

Preferem viver em campos abertos, como pastos, praias, terrenos baldios e até mesmo aeroportos. Podem ser encontradas tanto de dia quanto de noite, mas seu período mais ativo é no final de tarde.

Ocorre do sul do Canadá à Terra do Fogo e foi encontrada em todos os Estados brasileiros, incluindo a bacia Amazônica, devido ao desmatamento. Seu principal inimigo infelizmente é o homem!

Semana passada o centro de reabilitação recebeu uma coruja-buraqueira vinda de São Pedro da Aldeia/RJ. Ela foi tratada, teve alta e foi solta!!

Vamos preservar!

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