Como relatamos anteriormente o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é o órgão das Nações Unidas para avaliar a ciência relacionada às mudanças climáticas.

O relatório do Grupo de Trabalho III é muito bem explicativo e divido em vários seguimentos: resumo para formuladores de políticas, resumo técnico e o relatório na integra. O relatório ele não trabalha baseando-se em países, mas sim em regiões.

Deste modo, seguindo essas especificações, verificamos os índices da nossa região, América Latina e Caribe. As emissões acumulativas de CO2 antropogênicas no período de 1850 a 2019 mostram que nessa região é devido ao uso da terra, silvicultura e mudança de uso da terra.

Para quem achava que os combustíveis fósseis e as industrias eram os nossos principais emissores de CO2, se enganou! Porém, eles são os principais em regiões como América do norte, Europa, Asia Oriental, conforme gráfico abaixo.

Mas o que seria essa silvicultura? A Silvicultura, segundo a EMBRAPA, é a ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais com vistas a satisfazer as necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, aplicação desse estudo para a manutenção, aproveitamento e o uso racional das florestas. Ou seja, ela é composta basicamente de florestas plantadas com o propósito de extração de matérias-primas.

A silvicultura, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ocupa uma área de 9,3 milhões de hectares, desempenha um papel fundamental no processo de reflorestamento brasileiro, atuando nas erosões, desertificações e enfraquecimento do solo. Apresenta como responsabilidade a função de coordenar a exploração e manutenção racional das florestas, desde o pequeno agricultor às grandes indústrias madeireiras.

Lembrando que mais de 80% das florestas cultivadas utilizam eucalipto plantado para fins comerciais, como produção de papel, celulose, madeira e carvão vegetal. 

Para a EMBRAPA, para que um projeto de silvicultura tenha sucesso, o planejamento e a implantação devem estar de acordo com as várias etapas do processo, que abrangem: estudo do clima, determinação da espécie e escolha do material genético, produção de mudas, preparo do solo, controle de pragas, colheita planejada, tratos culturais e silviculturais.

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