Aqui na região dos lagos, no Rio de Janeiro, encontramos um réptil endêmico do estado do Rio de Janeiro, a Lagartixa-da-areia (Liolaemus lutzae). Ela vive nas restingas dos seguintes municípios: Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, Saquarema, Maricá e no Rio de Janeiro. A restinga é um termo utilizado para definir as diferentes formações de vegetais estabelecidas sobre solos arenosos que ocorrem na região da planície costeira, ou seja região de praia.

O estado de conservação de cada população variou entre as áreas: a população de Grumari, no município do Rio de Janeiro, é a mais preservada e a população da Praia do Forte, em Cabo Frio, é a mais fragilizada por ser um local extremamente povoado.

Segundo um estudo realizado por Carlos F. D. Rocha, Departamento de Ecologia, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o tipo de degradação de habitat mais destrutivo identificado foi a remoção da vegetação de praia associada à construção de estradas costeiras e/ou calçadas, destruição da vegetação devido a atropelamento, tráfego de veículos e depósito de lixo.

Esse animalzinho mede de 5 a 8 cm de comprimento e, são bem adaptados a vida nas restingas pois, sua cor permite sua camuflagem, consegue se enterrar e se locomover na areia com facilidade. Sua alimentação é a base de pequenos invertebrados.

A praia não tem somente areia e mar, existem muitas espécies que vivem por lá, por isso é necessário a preservação destes locais.

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