31/10/2022 iGUi Ecologia

Existe uma ave muito rara, por nossa culpa, pois está ameaçada de extinção, que vive na restinga. A restinga é um termo utilizado para definir as diferentes formações vegetais estabelecidas sobre solos arenosos que ocorrem na região da planície costeira, próximo ao mar. Essa ave tem o nome científico Formicivora littoralis (Gonzaga & Pacheco, 1990), que significa papa formiga do litoral. Segundo a WIKIAves, essa ave mede 14 cm de comprimento e pesa 15 gramas. O macho é negro com detalhes em branco, bem visíveis nas asas e na cauda, curiosamente adornada por pequenos círculos. Já a fêmea tem a…

28/10/2022 iGUi Ecologia

Um estudo publicado na revista Nature, investigou o efeito de paisagens sonoras urbanas (ruído de tráfego) versus naturais (cantos de pássaros) no humor, paranóia de estado e desempenho cognitivo, levantando a hipótese de que os cantos de pássaros levam a melhorias significativas nesses resultados. Um objetivo adicional foi explorar o impacto diferencial da menor versus maior diversidade das paisagens sonoras, manipulando o número de diferentes sons típicos de tráfego ou cantos de diferentes espécies de aves dentro das respectivas paisagens sonoras. Em um experimento online randomizado, N = 295 participantes foram expostos a uma das quatro condições por 6 minutos:…

26/10/2022 iGUi Ecologia

Infelizmente, grande parte do lixo que existe do mar vem do interior. Os resultados dessa pesquisa foram apresentados no congresso Diálogos da Cultura do Mar, realizado em Santos (SP) neste mês. Foram apresentados resultados preliminares de um diagnóstico sobre o percurso de resíduos plásticos e eles indicaram que as fontes desse material que chegam ao mar não são provenientes apenas da região costeira, mas também do interior, incluindo as bacias hidrográficas do rio Amazonas, na região Norte, e do rio da Prata, formado pelos rios Paraná e Uruguai, cujas águas banham a costa brasileira no sul do país. Essas fontes…

24/10/2022 iGUi Ecologia

Os pesquisadores do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, do Campus Bio Médico Universidade de Roma juntamente com outros pesquisadores italianos, detectaram microplásticos no leite materno humano pela primeira vez, causando uma preocupação com os possíveis impactos à saúde dos bebês. O uso generalizado de plásticos determina a inevitável exposição humana aos seus subprodutos, incluindo os microplásticos (MPs), que entram no organismo humano principalmente por ingestão, inalação e contato dérmico. Uma vez dentro de nós, os MPs podem atravessar as membranas celulares e translocar para diferentes locais do corpo, desencadeando mecanismos celulares específicos. Portanto, o potencial prejuízo à saúde causado por…

18/10/2022 iGUi Ecologia

A poluição por microplásticos (MP) na Antártida é um tema quente que tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos. No entanto, as informações sobre a poluição por MP em peixes antárticos são atualmente muito limitadas. Um estudo realizado no Laboratório de Biodiversidade Marinha, Terceiro Instituto de Oceanografia, Ministério dos Recursos Naturais da China forneceu as primeiras evidências da ocorrência e características de MPs em peixes nas espécies de cinco famílias da ordem Perciformes, do Mar de Amundsen (AS) e do Mar de Ross (RS), Antártica. As abundâncias de poliacrilamida (MP), uma resina sintética feita por polimerização (formação de…

14/10/2022 iGUi Ecologia

Um farmacêutico gaúcho, Rodrigo Hoff, criou um sistema de tratamento de água capaz de retirar dela agrotóxicos, fertilizantes, medicamentos e outras substâncias tóxicas, por meio de um processo de destilação que utiliza a energia solar! Ele é o Reacqua! Segundo o autor do invento, ele será capaz de conseguir “limpar” grandes quantidades de água, de forma contínua, como por exemplo aquelas de dejetos de mineração. Um detalhe muito interessante é que o projeto não utiliza energia elétrica, nem bateria, somente a energia solar. Ou seja, o processo se baseia no procedimento de evaporação e condensação da água, um destilador solar,…

11/10/2022 iGUi Ecologia

Um farmacêutico gaúcho, Rodrigo Hoff, criou um sistema de tratamento de água capaz de retirar dela agrotóxicos, fertilizantes, medicamentos e outras substâncias tóxicas, por meio de um processo de destilação que utiliza a energia solar! Ele é o Reacqua! Segundo o autor do invento, ele será capaz de conseguir “limpar” grandes quantidades de água, de forma contínua, como por exemplo aquelas de dejetos de mineração. Um detalhe muito interessante é que o projeto não utiliza energia elétrica, nem bateria, somente a energia solar. Ou seja, o processo se baseia no procedimento de evaporação e condensação da água, um destilador solar,…

07/10/2022 iGUi Ecologia

Você sabia que existe um golfinho que vive somente em águas brasileiras, uruguaias e Argentinas? Sim!!! A franciscana, Pontoporia blainvillei (Gervais & d’Orbigny, 1844), é um pequeno golfinho que habita águas rasas costeiras e estuarinas de regiões tropicais e temperadas do Oceano Atlântico Sul Ocidental. Ele é distribuído de forma descontínua desde Itaúnas, no Espírito Santo, Brasil até Golfo Nuevo, na Argentina. Duas lacunas na distribuição desta espécie foram observadas: uma da Baía da Ilha Grande até Macaé, no Estado do Rio de Janeiro e outra da Barra do Itabapoana, RJ, até Regência no Espírito Santo. Esse animal é o…

03/10/2022 iGUi Ecologia

Depois do desastre em Chernobyl, as rãs que apresentam a coloração da pele mais escuras foram favorecidas e compõem agora uma grande população na região. Após mais de 30 anos do acidente, muitas pesquisas são realizadas na região com a fauna. Em 2016, foram identificadas uma coloração enegrecida da pele dorsal de machos de rã oriental, da espécie |Hyla orientalis. A coloração da pele era mais escura nas localidades mais próximas de áreas com altos níveis de radiação no momento do acidente, enquanto os níveis atuais de radiação pareciam não influenciar a coloração da pele em pererecas de Chernobyl. As…

20/09/2022 iGUi Ecologia

Segundo a revista Fapesp, as notícias não são boas… A área dos recifes no arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia, encolheu 28%, em média, nos últimos 160 anos, em consequência da extração de corais para a produção de calcário e da crescente sedimentação costeira. Os recifes de Guaratibas, a cerca de 7 quilômetros da costa, apresentaram as perdas mais altas (49%), verificou um grupo de pesquisadores coordenado pela bióloga Mariana Bender, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), após analisar cartas náuticas, relatos de naturalistas, mapas modernos e imagens de sensoriamento remoto (Perspectives in Ecology and Conservation, 29 de…