24/10/2022 iGUi Ecologia

Os pesquisadores do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, do Campus Bio Médico Universidade de Roma juntamente com outros pesquisadores italianos, detectaram microplásticos no leite materno humano pela primeira vez, causando uma preocupação com os possíveis impactos à saúde dos bebês. O uso generalizado de plásticos determina a inevitável exposição humana aos seus subprodutos, incluindo os microplásticos (MPs), que entram no organismo humano principalmente por ingestão, inalação e contato dérmico. Uma vez dentro de nós, os MPs podem atravessar as membranas celulares e translocar para diferentes locais do corpo, desencadeando mecanismos celulares específicos. Portanto, o potencial prejuízo à saúde causado por…

18/10/2022 iGUi Ecologia

A poluição por microplásticos (MP) na Antártida é um tema quente que tem ganhado cada vez mais atenção nos últimos anos. No entanto, as informações sobre a poluição por MP em peixes antárticos são atualmente muito limitadas. Um estudo realizado no Laboratório de Biodiversidade Marinha, Terceiro Instituto de Oceanografia, Ministério dos Recursos Naturais da China forneceu as primeiras evidências da ocorrência e características de MPs em peixes nas espécies de cinco famílias da ordem Perciformes, do Mar de Amundsen (AS) e do Mar de Ross (RS), Antártica. As abundâncias de poliacrilamida (MP), uma resina sintética feita por polimerização (formação de…

14/10/2022 iGUi Ecologia

Um farmacêutico gaúcho, Rodrigo Hoff, criou um sistema de tratamento de água capaz de retirar dela agrotóxicos, fertilizantes, medicamentos e outras substâncias tóxicas, por meio de um processo de destilação que utiliza a energia solar! Ele é o Reacqua! Segundo o autor do invento, ele será capaz de conseguir “limpar” grandes quantidades de água, de forma contínua, como por exemplo aquelas de dejetos de mineração. Um detalhe muito interessante é que o projeto não utiliza energia elétrica, nem bateria, somente a energia solar. Ou seja, o processo se baseia no procedimento de evaporação e condensação da água, um destilador solar,…

11/10/2022 iGUi Ecologia

Um farmacêutico gaúcho, Rodrigo Hoff, criou um sistema de tratamento de água capaz de retirar dela agrotóxicos, fertilizantes, medicamentos e outras substâncias tóxicas, por meio de um processo de destilação que utiliza a energia solar! Ele é o Reacqua! Segundo o autor do invento, ele será capaz de conseguir “limpar” grandes quantidades de água, de forma contínua, como por exemplo aquelas de dejetos de mineração. Um detalhe muito interessante é que o projeto não utiliza energia elétrica, nem bateria, somente a energia solar. Ou seja, o processo se baseia no procedimento de evaporação e condensação da água, um destilador solar,…

07/10/2022 iGUi Ecologia

Você sabia que existe um golfinho que vive somente em águas brasileiras, uruguaias e Argentinas? Sim!!! A franciscana, Pontoporia blainvillei (Gervais & d’Orbigny, 1844), é um pequeno golfinho que habita águas rasas costeiras e estuarinas de regiões tropicais e temperadas do Oceano Atlântico Sul Ocidental. Ele é distribuído de forma descontínua desde Itaúnas, no Espírito Santo, Brasil até Golfo Nuevo, na Argentina. Duas lacunas na distribuição desta espécie foram observadas: uma da Baía da Ilha Grande até Macaé, no Estado do Rio de Janeiro e outra da Barra do Itabapoana, RJ, até Regência no Espírito Santo. Esse animal é o…

03/10/2022 iGUi Ecologia

Depois do desastre em Chernobyl, as rãs que apresentam a coloração da pele mais escuras foram favorecidas e compõem agora uma grande população na região. Após mais de 30 anos do acidente, muitas pesquisas são realizadas na região com a fauna. Em 2016, foram identificadas uma coloração enegrecida da pele dorsal de machos de rã oriental, da espécie |Hyla orientalis. A coloração da pele era mais escura nas localidades mais próximas de áreas com altos níveis de radiação no momento do acidente, enquanto os níveis atuais de radiação pareciam não influenciar a coloração da pele em pererecas de Chernobyl. As…

20/09/2022 iGUi Ecologia

Segundo a revista Fapesp, as notícias não são boas… A área dos recifes no arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia, encolheu 28%, em média, nos últimos 160 anos, em consequência da extração de corais para a produção de calcário e da crescente sedimentação costeira. Os recifes de Guaratibas, a cerca de 7 quilômetros da costa, apresentaram as perdas mais altas (49%), verificou um grupo de pesquisadores coordenado pela bióloga Mariana Bender, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), após analisar cartas náuticas, relatos de naturalistas, mapas modernos e imagens de sensoriamento remoto (Perspectives in Ecology and Conservation, 29 de…

16/09/2022 iGUi Ecologia

Segundo a revista FAPESP, Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo, o IG Nobel foi criado em 991, sendo considerado uma paródia bem-humorada do prêmio Nobel. O nome também é um trocadilho com a palavra em inglês ignoble (ignóbil, que causa repugnância, que ofende o sentido estético). Anualmente a revista científica Annals of Improbable Research escolhe premiar estudos inusitados que “primeiro fazem as pessoas rirem, e depois as fazem pensar”! Neste ano temos uma brasileira e seu orientador que ganharam o prêmio! A bióloga Solimary García Hernández e seu orientador de doutorado, o biólogo Glauco Machado, da…

12/09/2022 iGUi Ecologia

O caranguejo semi-terrestre, Ocypode quadrata (Fabricius, 1787), popularmente conhecido como caranguejo fantasma no mundo e maria-farinha no Brasil, é o invertebrado mais encontrado das praias arenosas da costa oeste do Atlântico. Eles são fundamentais para o ecossistema, pois é o predador de topo de cadeia em relação aos demais invertebrados. Segundo pesquisadores podem viver no máximo 4 anos os machos e 3 anos as fêmeas. Eles vivem em tocas que constroem nas praias, sendo que estas podem chegar até 1,3 metros de profundidade e podem ser fechadas por areia durante períodos muito quente. Uma curiosidade dele é que par identificar…

06/09/2022 iGUi Ecologia

Essa semana tivemos em nosso Centro de Reabilitação de Animais Selvagens (CRAS) um paciente muito ilustre, mas com um prognostico terrível. Recebemos um Mico-Leão-Dourado! Mas antes de contar sobre esse paciente, vamos falar um pouco dessa espécie, que é conhecida mundialmente! De acordo com a Associação do Mico Leão Dourado (AMLD), o primeiro registro documento do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) data de 1519, pelo aventureiro Antonio Pigafetta, cronista da histórica expedição do português Fernão de Magalhães, que fez a primeira circum-navegação do planeta. O primeiro registro formal para ciência da espécie, entretanto, ocorreu apenas em 1766. A ocorrência desse animal abrange…